Em greve há mais de 30 dias, professores da UFPB rejeitam proposta do Ministério do Planejamento
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Os professores da UFPB fizeram nova rodada de assembleias nesta quinta-feira (09). Em pauta: informes, avaliação do encontro dos Servidores Públicos Federais com o Ministério do Planejamento e encaminhamentos.
Houve assembleia nos campi de João Pessoa (no auditório da Reitoria) e Bananeiras (na secretaria adjunta da ADUFPB). A assembleia de João Pessoa reuniu também os professores dos campi IV (Litoral Norte) e V (CTDR, em Mangabeira), além dos docentes da unidade do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) de Santa Rita.
Os docentes da UFPB estão em greve desde o dia 28 de maio por melhores condições de trabalho e recomposição das perdas salariais, entre outros pontos. Na terça-feira, foi realizada em Brasília uma nova mesa de negociação do Fórum dos Servidores Públicos Federais com o Ministério do Planejamento, que não apresentou nova proposta e insistiu no reajuste parcelado em quatro anos que não cobre a inflação.
Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, iniciou a reunião questionando qual era a resposta dos servidores à proposta de reajuste apresentada no último encontro, de 21,3% parcelados em quatro anos, 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A resposta foi unânime: as assembleias das categorias rechaçaram o reajuste proposto e também qualquer possibilidade de parcelamento.
Em resposta, o SRT-MPOG pediu que os servidores fossem “criativos”, e que tentassem trabalhar em cima da proposta colocada. Os servidores reafirmaram a luta pelo reajuste de 27,3% em 2016, sem parcelamento, e que também querem debater com o governo os oito demais itens da pauta de reivindicações, como benefícios e a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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