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Músico sofre preconceito por equipe de segurança do Carrefour em JP: "Negão, cabelo grande"

Marcos Praxedes
O  artesão e integrante da banda paraibana Nação Maracahyba, Marcos Praxedes, teria sido vítima de racismo por parte da equipe de segurança do hipermercado Carrefour, situado no bairro dos Bancários, na última terça-feira (21), em João Pessoa.

Segundo Marcos Praxedes, ao adentrar no estabelecimento, o jovem percebeu que estava sendo descrito como "suspeito" por um dos seguranças da loja. "Descobri que pra um certo segurança, o cliente Carrefour tem uma aparência 'padrão' para frequentar o estabelecimento. Prestem atenção como fui descrito pelo segurança via rádio para o resto da equipe: "Aviso, tá entrando um magão, alto, negão, cabelo grande preso, e com camisa meio jamaicana, fica de olho aí, entendido?".

Marcos conta que dirigiu-se ao segurança e indagou qual seria o problema com sua aparência. O mesmo haveria respondido que era um "procedimento padrão" do estabelecimento. "É muito triste descrever tal acontecimento e lembrar que alguns dos funcionários que estavam presentes ficaram me olhando de lado como se eu estivesse errado", conta o músico.

Ainda segundo Marcos, o gerente foi informado do acontecido e explicou que aquele não era um procedimento da loja, pediu desculpas e falou que aquilo não deveria ter acontecido.

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