Delegado diz que Justiça não aceitou pedido de prisão de suspeito no caso Rebeca
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Um homem de 40 anos apontado pela Polícia Civil da Paraíba como um dos responsáveis pelo estupro e morte da estudante Rebeca Cristina, em julho de 2011, teve o pedido de prisão preventiva negado pelo 1º Tribunal Júri da Capital. Neste sábado (11), a morte dela completa quatro anos. A motivação do crime não pôde ser divulgada para não atrapalhar nas investigações.
O delegado Glauber Fontes, que há quase dois anos investiga o crime, revelou que no início de junho deste ano requereu a prisão preventiva do homem após fortes indícios dele na participação no assassinato da estudante, que tinha 15 anos quando morreu.
“Fizemos um levantamento minucioso da vida pregressa dele e há ligação do suspeito com crimes sexuais e outros delitos. Um ponto fundamental do pedido da prisão foi a quebra do álibi. O suspeito afirmou estar num determinado local na hora do crime, quando, na verdade, a polícia conseguiu comprovar que ele não se encontrava no referido local, o que fez com que o álibi fosse quebrado, ou seja, ele mentiu sobre a localização na hora do crime. Temos indícios suficientes da participação dele no assassinato da estudante. O homem estava na cena do crime”, disse Glauber Fontes.
O delegado lembrou que o inquérito policial segue aberto e já ouviu quase 100 pessoas. O documento possuiu mais de mil páginas. “Não vamos descansar enquanto não prender os envolvidos. Nosso trabalho segue em ritmo acelerado e muito em breve vamos apresentar para sociedade os culpados pelo crime bárbaro”, avisou.
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