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Pessoas que tiveram zika devem ser consideradas 'inaptas' a doar sangue


Após investigar a suspeita de transmissão do vírus zika por meio de uma transfusão de sangue para um paciente do Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde (MS) emitiu alerta aos hemocentros e doadores a reforçarem nos questionários preenchidos ao doar sangue sobre a ocorrência de sintomas nos últimos 30 dias e que possam estar ligados a uma possível infecção por zika ou outros vírus. 

"Muito provavelmente isso tenha ocorrido, mas ainda é um caso a confirmar", diz no alerta o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame. Até então, a transmissão do vírus era relacionada apenas à picada pelo mosquito vetor, o Aedes aegypti. "O questionário clínico dos pacientes já existe e sempre existiu. O que estamos fazendo é reforçar a necessidade de aplicá-lo", explica. 

Segundo o secretário, candidatos que tiverem o diagnóstico clínico para zika serão considerados "inaptos" a doar sangue por até 30 dias após a recuperação completa. O período é semelhante ao já aplicado em casos de pacientes com suspeita de outras doenças, como a dengue. 

Além da triagem inicial, medidas de monitoramento também serão reforçadas. Doadores que apresentarem sintomas de zika em até sete dias após a doação de sangue devem comunicar o hemocentro. Neste caso, será feita uma busca ativa dos receptores e testes laboratoriais para verificar se houve uma possível infecção pelo vírus.

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