Caso Rebeca: "Tenho vergonha de ser desta terra sem lei", desabafa mãe da jovem morta
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Tereza Cristina continua esperando justiça para morte de sua filha |
Quatro anos se passaram e o crime que ficou conhecido na Paraíba e no Brasil como "Caso Rebeca" permanece sem solução. Rebeca Cristina, de 15 anos, foi violentada e assassinada em 11 de julho de 2011, no trajeto entre a casa da família e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa. O corpo da estudante foi encontrado com diversos tiros em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba, na tarde do mesmo dia do crime. Nesta quarta-feira (30), a mãe da adolescente morta, Tereza Cristina, relatou seu sentimento em relação a demora na resolução do caso.
"Paraíba onde existe crime perfeito, e que o crime compensa. Cadê a justiça que não se faz? Eu só sei que o crime da minha menina está impune. Nadei, nadei e estou morrendo na praia, isso é uma vergonha. É melhor ser bandido do que ser honesto, pois o bandido está solto e eu que fico em casa com medo de morrer também. Tenho vergonha de ser desta terra sem lei", desabafa Tereza Cristina. Apesar do sofrimento, Tereza diz que trabalha e o tempo não faz esquecer do apego que tinha pela filha, descrita por ela como uma menina maravilhosa.
Federalização
Em julho deste ano, o Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) protocolou no Ministério Público Federal (MPF), um pedido de federalização do Caso Rebeca e de outros três casos de mortes violentas, ocorridos entre 2011 e 2013 na Paraíba.
Neste caso em particular, o órgão explicou que o pedido de federalização foi solicitado devido à forma como a investigação vem sendo conduzida. O CEDH-PB explica que mesmo após já ter passado por oito delegados em quatro anos, o caso ainda permanece sem solução.
Em julho deste ano, o Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) protocolou no Ministério Público Federal (MPF), um pedido de federalização do Caso Rebeca e de outros três casos de mortes violentas, ocorridos entre 2011 e 2013 na Paraíba.
Neste caso em particular, o órgão explicou que o pedido de federalização foi solicitado devido à forma como a investigação vem sendo conduzida. O CEDH-PB explica que mesmo após já ter passado por oito delegados em quatro anos, o caso ainda permanece sem solução.
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