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Inquérito investiga se alunos da Unipê rifaram acompanhante de luxo na PB

Rifa de acompanhante luxo na Paraíba
Uma rifa para arrecadar recursos a serem utilizados na festa de formatura de estudantes de direito do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) vai resultar em inquérito policial em João Pessoa, segundo a delegada adjunta da Mulher de João Pessoa, Vanderleia Gadi. A rifa, que custa R$ 10, garante ao sorteado o direito a escolher uma acompanhante de luxo de João Pessoa em um site de anúncios sexuais no valor de R$ 400 e uma suíte em um motel da cidade. A foto do bilhete da rifa, compartilhado nas redes sociais, dá uma segunda opção aos interessados que é o de não se valer dos serviços sexuais e embolsar a quantia de R$ 600.

Para a delegada Vanderleia Gadi, não há dúvidas de que a rifa configura a facilitação da prostituição. Ela teve acesso à imagem a partir do grupo de alunos da instituição e a investigação será centrada na identificação da turma e dos organizadores. “Na rifa não há dados, por isso nós vamos começar a investigação para identificar a turma de onde ela surgiu e começar a colher depoimentos sobre o caso”, afirmou.

A pena prevista para quem favorece a prostituição e lucra com ela, segundo Vanderleia Gadi, está tipificada no artigo 228 do Código Penal. A pena é a reclusão de até cinco anos. Em contato com alguns estudantes da instituição, um deles, que preferiu não se identificar, disse que a polêmica existe no campus. “Todo ano tem isso. Mas, ninguém sabe nem se é verídico”.

Unipê investiga veracidade da rifa
O Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que a instituição só tomou conhecimento do fato na quinta-feira (22) e que está verificando as fontes e a vericidade da notícia que resultou em compartilhamentos nas redes sociais da imagem da rifa. Só após esse procedimento é que a instituição terá condições de se pronunciar.

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