Falta de professor e servidor atrasa começo de aula em escolas estaduais na PB
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O ano letivo da rede estadual da Paraíba teve início ontem. Mas, em algumas escolas, a falta de professores e de funcionários dificultou o começo das aulas. Além disso, os servidores da educação farão paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira. Neste dia, haverá assembleias nas regionais de ensino para discutir o percentual de reajuste salarial concedido pelo governo do Estado e a deliberação de greve.
O Fórum de Educação Permanente da Paraíba (FEPP), estima que cerca de quatro mil funcionários temporários, que prestavam serviços ao Governo do Estado na área da educação, não tiveram seus contratos renovados no último mês de janeiro. O órgão avalia ainda que as unidades de ensino mais prejudicadas com o déficit de profissionais foram as de Campina Grande e João Pessoa.
Ângela Maria da Silva, 34 anos, que tem um filho matriculado no 8° ano da rede estadual, disse que se surpreendeu ao vê-lo chegar em casa pouco tempo depois de ter saído para ir à escola. “Quando ele disse que não ia ter aula, eu vim até a escola para saber o verdadeiro motivo. Eu acho que esse adiamento será prejudicial, porque quanto menos tempo o aluno passar na escola, pior é o aprendizado”, disse a dona de casa.
Segundo o FEPP, o governo não cumpre o piso nacional do professor, atualmente fixado em R$ 1.917,78. Este foi o terceiro protesto consecutivo, em menos de um mês, em Campina Grande, contra o reajuste salarial dado aos professores da rede estadual de ensino.
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