Exclusivo: Paraibanos que vivem no México relatam clima de tristeza na cidade com a morte de Bolaños
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O universitário paraibano Tiago Nunes esteve presente no velório de Roberto Bolaños |
Neste fim de semana, o México se despediu do escritor, produtor e ator Roberto Gómez Bolaños, criador dos personagens “Chaves” e “Chapolin Colorado” nos anos 70. Paraibanos que estão no país comentaram que o clima é de muita tristeza.
“As pessoas riam cada vez que passavam os episódios do Chaves. Havia muita comoção e alegria aqui no México. Muitos consideravam o programa ingênuo, de humor branco”, disse a professora de Espanhol Jéssica Castro.
Tiago Nunes está estudando na Universidad Nacional Autónoma de México, na capital do país, e compareceu no funeral de Bolaños que ocorreu no último domingo (30), no estádio Azteca. Para o Portal da Zona Sul, ele afirmou que, na Cidade, pessoas de todas as faixas etárias e de várias partes do mundo estavam vestidas como os personagens da televisão. Já durante a missa, todos gritavam o nome de “Chespirito”, faziam orações e outros gestos de carinho.
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Velório de Bolaños |
“O velório emocionou a todos, a mim em particular, fã assíduo dos personagens e da pessoa de Bolaños. Foi um momento indescritível, principalmente quando pude ver pessoalmente e ter um segundo de atenção de Florinda Meza, atriz que interpretou “Dona Florinda” e foi esposa de Roberto”, comentou Tiago.
“Outro instante marcante foi quando crianças de um coral, vestidas de Chapolin e de Chaves, soltaram pombas brancas que estavam em caixas que seguravam”, complementou.
Durante o trajeto de 14 quilômetros percorrido pelo cortejo entre a Televisa e o Estádio Azteca, no domingo, 30, muitos fãs foram às ruas para ver o caixão de Bolaños. Ele foi levado em carro aberto, protegido por uma redoma de vidro. Do lado, foram posicionadas estátuas de Chaves e Chapolin.
Ítalo Rômany
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