"Tenho a consciência limpa", diz Samuka Duarte sobre acusações de improbidade administrativa
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Samuka Duarte |
O apresentador de TV Samuka Duarte emitiu hoje uma nota em resposta à divulgação, no dia de ontem, de uma decisão do juiz Gustavo Procópio Bandeira de Melo, da 5º Vara Mista da Comarca de Santa Rita, que decretou a indisponibilidade de seus bens em consequência de uma ação de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba, através da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Santa Rita.
O radialista foi acusado de ter recebido de maneira cumulativa remunerações extraídas dos cofres públicos, a partir de acúmulo ilegal de trabalhos, tendo em vista que é servidor público de Santa Rita, desde 7 de agosto de 1980 (cargo de professor da educação básica), estando à disposição da Secretária de Comunicação da cidade, desde 2008. Além disso, mantém vínculo com o Estado há aproximadamente 10 anos, bem como no período de 2011 e 2012, ter chegado a acumular até cinco cargos públicos nos municípios de Bayeux, Marcação, Mari e Sapé.
Confira a íntegra do texto:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre as matérias publicadas em torno da ação de improbidade administrativa promovida pelo Ministério Público junto à Comarca de Santa Rita, venho esclarecer o seguinte:
1 - Exerço atualmente apenas um cargo público junto à 1ª região de Ensino da Secretaria de Educação do Estado, desenvolvendo atividades de assessoria de comunicação.
2 - Fui servidor ativo da Secretaria de Educação do Município de Santa Rita, com exercício funcional na assessoria de comunicação da Secretaria de Educação, desde 2001, encontrando-me aposentado voluntariamente.
3 - Nunca deixei de prestar serviços nos cargos públicos que ocupo ou ocupei, notadamente no Município de Santa Rita.
4 - Prestei assessoria de comunicação a alguns municípios, por curtos períodos e recebi pelas atividades efetivamente prestadas, sem qualquer empecilho ao exercício dos outros cargos, fato comum na área de comunicação.
5 - A Digna Promotora junto à Comarca de Santa Rita foi levada a erro por pessoas interessadas em denegrir minha imagem e preocupadas com o alcance social dos meus programas jornalísticos.
6 - Confio na Justiça da Paraíba e estou preparado para, nas instâncias judiciárias, apresentar minha defesa para, afinal, obter, com a proteção de Deus, pronunciamento favorável, pois não cometi ato de improbidade ou desonestidade. Tenho a consciência limpa e a tranquilidade de quem não agiu de má-fé. Repito: nunca recebi sem trabalhar.
7 - Constituí o advogado Delosmar Mendonça Junior para atuar na minha defesa no processo judicial e ele, a partir de agora, deve prestar os esclarecimentos necessários à Justiça e à sociedade.
8 - Por último, agradeço a solidariedade de tantos e renovo meu compromisso de servir ao meu público.
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